Eu a todo o momento descobri que drogas fossem coisas normais, no entanto que as pessoas que usavam isso não tinham personalidade pra se dar bem com os outros quando estavam sóbrias. Quando era adolescente cheguei a experimentar maconha, mas me dava sono e eu não tinha desejo de fazer nada, localizei chato e não fumei algumas vezes.
Conforme comecei a sair para baladas com minhas amigas, a bebida se tornou uma das companheiras das noitadas. A gente bebia bastante, o que deixava as festas muito mais divertidas e a gente nunca se cansava. Conheci muitas pessoas que usavam todos os tipos de drogas, sempre me ofereciam e eu nunca aceitava, tinha curiosidade, contudo assim como um tanto de horror, afinal, o que aconteceria se meu organismo rejeitasse aquilo e eu começasse a ir mal? E se eu tivesse um problema e ninguém me socorresse? Imagina morrer só pelo motivo de eu estava experimentando qualquer coisa novo?
No último ano, comecei a sair com um cara mais velho; aquele tipo de cara que todas as gurias encontram o máximo, com aquela pose de rock star, que é tudo que nossos pais temem, domina? A gente se divertia bastante próximo e sempre acabávamos bebendo além da medida. Um dia ele me descreveu que cheirava cocaína e que se divertia muito com isso. Eu não gostei muito, num primeiro momento, porém fui acostumando com ele utilizar a droga ao meu lado. E, realmente, ele se divertia muito, parecia que no momento em que ele cheirava, ficava bem mais livre.
Eu de imediato confiava nele e localizei que se quisesse testar, era a hora certa. Quando falou que queria tentar, ele não pensou duas vezes, colocou uma carreira com o objetivo de ele e outra com intenção de mim, me ensinou como fazer e ficou ali, me lendo. Depois daquele dia tudo ficou completamente desigual. Eu não conseguia mais sair sem pensar em cheirar, não conseguia mais desprender diversão e droga.
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Na minha cabeça, as duas coisas estavam completamente ligadas. “É coisa de balada”, eu a todo o momento dizia a mim mesma. Porém num certo momento, eu notei que estava faltando demais ao trabalho, chegando atrasada, tudo em razão de estava de ressaca, com o corpo humano dolorido, rico em marcas de batidas, no final das contas, a noite era sempre uma loucura. O ponto alto de tudo isso foi quando acordei no meio da tarde com o corpo tremendo. Eu estava deitada na minha cama e no momento em que abri os olhos, achando que estava tremendo só no sonho, vi que era real.
Como não podia mencionar a ninguém o que tinha feito pela noite – que com finalidade de mim ia até às 7h da manhã -, fiquei ali, esperando que aquilo parasse. Parou. Eu levantei e me assustei ao me espiar no espelho. O rosto cheio de maquiagem borrada, olheiras fundas: cara de drogada.
Naquele dia eu tive certeza que não queria mais nada daquilo. Contei à minha mãe, que me ajudou a segurar a barra, ficar em casa, não dirigir-se com o intuito de baladas e deixar de sair com pessoas que me apoiavam a fazer aquilo. Não queria ir afim de nenhuma clínica – sempre encontrei que não precisava -, nem freqüentar reuniões para dependentes – por mais que minha mãe achasse que eu precisava acompanhar como podia ter sido meu término.
Fiquei em casa, na companhia de pessoas que me amavam de verdade e me faziam ter certeza de que não necessitava de mais nada para ser feliz. Deixei de lado as drogas – o cigarro, a bebida e a cocaína. Ainda não poderei dizer que é simples expor não ao enxergar pessoas usando drogas pela minha frente. Eu tenho desejo, porém me seguro. É normal todo mundo me criticar, manifestar que fiquei careta, que não entendo mais me divertir e isso dói em mim.
Depois de algumas semanas de que, mesmo que, você se acostumar com isso. O próximo passo é deixar de ingerir peixe e frutos do mar, e logo você é um vegetariano que não sente falta de carne. Eu não estou comentando que devia pra tornar-se um vegetariano. Eu estou comentando que menores passos, tomadas de umas semanas de cada vez, torna o método muito mais fácil.